Na mais recente entrevista do Primeiro
Ministro, este confessou que a decisão mais difícil que teve de tomar face à pandemia
foi quando, no dia 12 de Março, anunciou o encerramento das escolas. Na véspera,
o Conselho Nacional de Saúde Pública não se pronunciara favoravelmente pelo
encerramento generalizado de escolas, esclarecendo que apenas naquelas zonas
onde os serviços de saúde o recomendassem se devia fazê-lo. Recordo que a
Universidade do Minho encerrara, por deliberação do Reitor, no dia 8, e também estavam fechadas as escolas dos
concelhos de Felgueiras e Lousada e algumas da Amadora e Portimão. Existia no
entanto uma forte pressão das associações representativas de pais e de escolas,
para o encerramento, e começava a falar-se num “alarme social” latente.