A divulgação dos resultados do PISA
2018 proporcionou, como tem sido habitual nas anteriores apresentações, reacções
diversas. Não dou grande importância aos resultados, porque num projecto desta
envergadura, envolvendo alunos de 79 países muito diferentes entre si (cerca de
600 000 num universo de 32 000 000, ou seja, uma amostra de
cerca de 2%), as probabilidades de ocorrerem erros são grandes (aliás isso é
assumido no estudo). Contudo, atendendo a que o PISA tem já uma história e é
possível detectarmos tendências nos resultados (subidas, descidas, estagnações),
vale a pena determo-nos na sua análise.
Se é patético vermos ministro e ex-ministro
quererem ser “vencedores” face aos resultados, é razoável que responsáveis pela
educação no país assinalem as curvas que no gráfico mostram uma melhoria.