2008/02/02

O Portugal das rotundas


Regresso ao Algarve num fim de Janeiro esplendoroso, e preciso de fazer um reconhecimento do território: como já lá não ia há uns anos, é preciso reler o mapa e certificar-me do rumo que vou tomar. Fora da via do Infante, percebo que também aqui houve a conversão às rotundas. Há tempos explicaram-me que facilitam o trânsito, mas desconfio da versão; que quebram a velocidade é bom de ver, mas na maior parte das situações não se percebe muito bem para quê, dado o insignificante volume de tráfego. Enfim, talvez haja alguma razão escondida: quem sabe se a rotunda não é uma espécie de imagem de marca do português, que porventura gostará mais de andar à roda do que seguir em frente?