Ao reler uns textos publicados n’A
Memória Flutuante dos tempos da troika, deparei com um post que começava
assim:
Leio no Público de hoje (16 de Agosto de 2011) que Nuno
Crato, ao discursar ontem em Gouveia, terá dito que “(m)ais do que computadores
ou quadros interactivos o que mais falta faz nas escolas é empenho”.
Sempre revelei a minha discordância com algumas das posições de Nuno Crato,
e não resisti a contrariar esta afirmação, não porque discordasse da necessidade
de termos nas escolas professores empenhados, mas porque considerava infeliz a pouca importância que o ministro dava às tecnologias.
Hoje, louvamos o empenho dos professores e penalizamo-nos por não termos
dado, ao longo dos anos, mais importância à existência (e à utilização) dos
computadores.