Independentemente das convicções religiosas de cada um, a eleição de um Papa é sempre um acontecimento. Mas a minha memória de três eleições de Papas não me restitui nenhuma que tenha tido a repercussão desta. E a última foi em 1978… Porquê, esta quase obsessão? Penso que por dois motivos: um, derivado da longa convivência com o acabar de João Paulo II – era importante conferir a imagem do que partiu com a do novo Papa; outro, a força da comunicação social – a Igreja abriu mão de algumas das suas privacidades e os media, com a sua força, aproveitaram... Agora, certamente vamos descansar um pouco…
2 comentários:
Deus te ouça! Ámen!
Muitas acusações podem impender sobre o passado do Papa Bento XVI. Todavia, uma delas não lhe pode ser assacada. Vejo, alguns críticos, irreflectidamente, a destacarem a sua pertença à "Juventude Hitleriana" enquanto criança/jovem. A eles digo: Tenham juízo! Considerem a natureza da época histórica. onde as crianças eram desde cedo fortemente ideologizadas [possuo cartilhas de leitura nazistas que o atestam] e obrigadas a ingressar nessa organização sem direito a contestação. E mesmo que o tivessem não teriam maturidade para tal. A estes críticos (eventualmente alguns perfilaram a organização da "Mocidade Portuguesa" e confessam-no saudosisticamente), a inclusão involuntária de uma criança numa organização cuja dimensão não estava ao alcance da sua compreensão parece ser um pecado de lesa-pátria... Tenham juízo!
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