A notícia envergonha-nos: mas não reflecte senão o que existe (por vezes com a complacência de alguns de nós). Mas é um dos aspectos que tem de mudar, e que (penso) será mais fácil com a adopção das metodologias de ensino-aprendizagem que o paradigma de Bolonha sugere e de algum modo impõe.
6 comentários:
Qual é a notícia? :-)
Seguindo o link, chega-se lá: é uma técnica para promoção de O Público... (bom, podia ter desenvolvido mais, de facto).
Supondo que os factos relatados pelo Público são correctos, acho bem que a Universidade do Porto discorde da decisão da Universidade de Helsínquia e procure corrigí-la. O comportamento de um aluno não deveria prejudicar outros.
Já não acho correcto que procure defender o aluno ou, pelo menos, tente "por água na fervura" em relação à situação. Claramente, os conceitos éticos finlandeses em relação à fraude escolar estão a "milhas" dos equivalentes nacionais, pelo que me parece que é contraproducente seguir esta via. Aliás, não ficaria surpreendido se qualquer referência da UP nesse sentido para Helsínquia não servisse apenas para confirmar ainda mais a posição dos finlandeses.
Esta é uma, entre muitas, das diferenças entre país mais competitivo do mundo e o nosso. O que está em causa é a responsabilização que se exige aos alunos, independentemente de consumarem ou não o acto. Outros casos existem em que os alunos devem escolher o método de avaliação na primeira aula do ano. A falta a essa aula implica, diremos nós que não é justo, a impossibilidade de realizar a disciplina nesse ano lectivo. É assim!!! Em quantas Universidades e Politécnicos em Portugal o regulamento disciplinar prevê sanções severas em casos de comportamento menos ético por parte dos estudantes?
Não me aprecebi do link. Questão técnica, porque, pelo menos para os meus olhos, aquele verde não se destaca bem da cor do texto.
Faço minhas as palavras do MJ Matos.
Sempre me surpreendeu a falta de dignidade dos estudantes portugueses quando são apanhados a copiar.
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