Já antes de Nuno
Crato ser ministro não o apreciava pelas suas opiniões sobre educação. Quando
foi anunciado o seu nome para o elenco de Passos Coelho (recordo-me bem, estava
na Universidade do Minho numa das sessões de um seminário sobre avaliação) não
augurei nada de bom para a educação em Portugal. Continuo a pensar que Nuno
Crato patrocinou medidas que prejudicaram uma evolução positiva do que estava a
ser implementado, o que não quer dizer que tudo o que existia fosse excelente.
No entanto, há um
sector para o qual Nuno Crato até poderá ter contribuído positivamente: na
indiscutível melhoria que se verificou na organização e difusão de dados
estatísticos, fruto da criação da Direcção-geral de Estatísticas da Educação e
Ciência, que passou a facultar informação relevante para um trabalho mais
consistente dos investigadores. A análise dos “rankings” agora divulgados pode
assim ser diferente do que era quando começaram a ser conhecidos.
Mas sobre esse
tema, peço mais um dia ou dois para emitir opinião.
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