Terei alguma vez acreditado que o Pai Natal existia?
Não sei. Não tive educação religiosa mas aquilo a que em post anterior apelidei de liturgia profana existia em minha casa pelo Natal e lembro-me do sapato na chaminé e de ir na manhã de alguns 25 de Dezembro verificar que presentes lá tinha. Mas acreditar que alguém descesse pela chaminé… Bom, mas não posso afirmar com certeza que nunca acreditei.
De qualquer modo, assimilei, como nascido e educado num país cristão, o Natal como uma época especial, em verdade única, e a ideia de troca de presentes, de reunir a família mais próxima, enraizou-se ao longo dos anos. E uma vez mais a tradição se cumpriu, dei e recebi prendas, uma delas bem sugestiva para quem tem dá voz à memória flutuante: o livro Lisboa no cais da Memória -1954/1974, fotografias de Eduardo Gageiro, que me ajudam a concretizar o que eu próprio vi, vivendo na cidade que era a Lisboa desse tempo. Um documento de inegável valor histórico e artístico. Recomendo!
Vou, agora, saborear o resto do meu Natal. Sem problemas metafísicos…
Sem comentários:
Enviar um comentário