2008/02/02

O Portugal das rotundas


Regresso ao Algarve num fim de Janeiro esplendoroso, e preciso de fazer um reconhecimento do território: como já lá não ia há uns anos, é preciso reler o mapa e certificar-me do rumo que vou tomar. Fora da via do Infante, percebo que também aqui houve a conversão às rotundas. Há tempos explicaram-me que facilitam o trânsito, mas desconfio da versão; que quebram a velocidade é bom de ver, mas na maior parte das situações não se percebe muito bem para quê, dado o insignificante volume de tráfego. Enfim, talvez haja alguma razão escondida: quem sabe se a rotunda não é uma espécie de imagem de marca do português, que porventura gostará mais de andar à roda do que seguir em frente?

3 comentários:

saltapocinhas disse...

olá!
não sabia que tinhas voltado.
Ainda bem que o fizeste, já tinha saudades de ler as tuas opiniões. (muito ponderadas e nada disparatadas e precipitadas como as minhas...)

fico agora à espera que escrevas sobre a avaliação dos professores!! :)

Cândido M. Varela de Freitas disse...

Aceito o desafio...Ando à espera de ter disposição para "falar" um pouco de tudo que se passou durante esta minha ausência.
Bom voltar a saber que de vez em quando passas por aqui. Tenho de fazer o mesmo em relação às tuas Fábulaa...

homoclinica disse...

Está muito bem vista essa de que "a rotunda é uma espécie de imagem de marca do português, que porventura gostará mais de andar à roda do que seguir em frente"