2006/06/06

Ainda a avaliação dos professores pelos pais


O tema interessou-me, na verdade! E fiz o que devia: um quarto de hora de pesquisa na Internet mostrou-me que já existem tentativas (e experiências), suficientemente recentes e em escala reduzida, que confesso não conhecia. Para quem quiser aprofundar o tema, veja aqui uma ficha e avaliação usada na Airdrie Koinonia Christian School, em Calgary, Alberta, Canadá, e leia aqui um texto de Pam Belluck, jornalista do New York Times, “Schools to seek parent role in evaluating teachers”, referindo o distrito escolar da cidade de Rochester (Washington) – artigo de 1997.

Vale a pena explorar o site da cidade de Airdrie, tentando perceber por que talvez aí possa haver sucesso com a ideia, e ler nas entrelinhas do artigo as muitas dúvidas e incertezas da sua implementação em Rochester. Uma visita ao site do Rochester City School District (ver aqui) não permite saber se hoje, em 2006, existe ou não o sistema de avaliação do trabalho dos professores pelos pais.

Independentemente de tudo isto, não esquecer que nunca se devem importar práticas sem uma análise de situação local que evidencie as possíveis fragilidades (ou pontos fortes!) de uma qualquer adaptação.

1 comentário:

saltapocinhas disse...

percebo pouco de inglês, mas entendi o essencial...Como é que os pais avaliam se o professor "domina" bem a classe? Também vão passar a assistir às aulas? E os TPC? Há quem ache "bons" os professores que mandam muito trabalho há quem ache o contrário (eu por exemplo sou contra os TPC e só mando fazer tabuadas e coisas em que os alunos dependam pouco da ajuda dos pais pois sei que a maioria não a tem) a não ser no 1.º ano quando precisam mesmo de orientação caseira ( e essa ajuda a ensinar a ler também é mportante psicologicamente, acho eu que não sou "psi"). Mas esta proposta de ECD tem barbaridades (como profes de 1ª e de 2ª). essa dos pais é só para entreter o pagode (e pessoalmente devo dizer que não me faz impressão nenhuma nem me mete nenhuma espécie de medo)